Um dos primeiros símbolos de status que surgiu na moda brasileira foi Emilio Pucci, cujo logotipo aparecia em todas as suas criações. Ele foi o inventor do jérsei organzino e das estampas fortes, inspiradas pela op’art. Depois de um período de ostracismo, a marca italiana voltou com força a ser novamente objeto de desejo das mulheres chiques – e ricas.
No começo dos anos 1960, as roupas de modelagens simples, limpas, que enfeitavam todas as mulheres, qualquer que fosse seu físico, se transformaram em símbolo de status. As butiques muito chiques do Rio e de São Paulo começaram a comercializar suas coleções, com peças disputadas e uma dificuldade visível: por causa do estampado marcante, era preciso vender as roupas para mulheres de grupos diferentes.
epois que Pucci morreu, sua marca foi adquirida pelo poderoso grupo LVMH, que reúne algumas das grifes mais importantes do mundo. O estilista Christian Lacroix que é também um craque em estamparia colorida, foi convidado a trabalhar algum tempo com a marca, que passou a ser conduzida por Laudêmia Pucci.
Dentro do programa de revitalização da grife, uma mineira, Lena Pessoa, foi chamada para reformular todo o laiaoute de suas lojas, na Europa e nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo sua filha Laudêmia assumiu a direção da confecção com a mesma dedicação do pai e foi pouco a pouco fazendo com que a grife voltasse a ser objeto de desejo.
Hoje, como nos anos 60, aparecer em um acontecimento usando um Pucci é ser destaque imediato. Para conseguir dar essa volta por cima e reviver a marca, Laudêmia não abandonou as estampas fortes e definitivas, mas abriu um leque de ofertas maior, criando peças em negro, que seu pai nunca fez.
Atualmente a organzina estampada continua sendo o maior identificador da marca. Mas as coleções mostram tecidos variados, plumas, peles e o estilo Pucci está novamente em alta. A grife continua a ser uma das mais importantes do vestuário feminino de nossa época.
Fonte: site Trendencias
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